Após o Sintab ter revelado na última assembleia que o servidores que recebem salário mínimo em Campina Grande estão perdendo entre 300 a 500 reais por mês, os trabalhadores se fizeram presente nesta nesta quinta-feira, dia 28, para Assembleia Geral, e deliberaram por um Ato Público no próximo dia 10 de setembro.

O presidente do Sintab, Franklyn Ikaz, denunciou que a prática da Prefeitura de não pagar o salário mínimo no vencimento faz com que os servidores tenham prejuízos nos adicionais de terço de férias, décimo terceiro, insalubridade, quinquênio e nos níveis. “Temos chance de vencer essa luta, mas dependemos da nossa capacidade de juntar os trabalhadores na rua”, afirmou.

Napoleão Maracajá, vice-presidente do Sintab, criticou a prática do prefeito Bruno Cunha Lima em lotar a prefeitura de prestadores de serviço e comissionados. “Sem esse exército de prestadores nas repartições públicas, o prefeito não teria logrado êxito na sua reeleição”. Para Napoleão, o governo Bruno acabou.

A diretora Mary Priscila fez um alerta aos servidores de que essas perdas salariais no vencimento vão ser transferidas para o momento da aposentadoria. “Infelizmente, em Campina Grande, os trabalhadores estão abandonados. Nesse setor, o prefeito é justo: ele retira direito de todos os trabalhadores”, disse ela.

Por fim, a diretora Maria Dapaz fez o seguinte esclarecimento aos servidores do Apoio. Embora o Sintab esteja cobrando e pressionando a gestão para a construção do Plano de Cargos, não existe até o momento nenhuma minuta encaminhada para discussão. “Pegaram um rascunho de proposta qualquer e entregaram ao Secretário, sem qualquer base ou critério local”, disse ela.

Os servidores que recebem menos que o salário mínimo no vencimento estão concentrados no Apoio, formado por auxiliares de serviços gerais, garis, vigias, merendeiras, assistentes administrativos, entre outros.

Para mais informações, entre em contato com o Sintab pelo fone (83) 3341-3178 ou pelo instagram @sintab_pb.